quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

quem conta-um-conto...


E tirou uns dez minutos - ou teriam sido horas? - para ler um conto indicado por sua irmã (http://caiofabreu.blogspot.com/2010/08/aqueles-dois.html).
Aquilo o comoveu. A vontade de ficar em silencio, contemplar o belo foi mais forte do que qualquer outra vontade. Talvez a vontade de dividir com alguém o que sentiu. Talvez não.
Não estava pronto para sentir aquilo de novo, não queria. Se recusava.
Não é hora.
Melhor sentir sozinho.
Mas, que hora seria a hora? O que vale é não saber, e enquanto sabe - ou se importa - ainda não é, a hora.
Ele gosta sim, e gosta muito. Se sente feliz. Mas não, ainda não é a hora. Quando for, não vai se importar com o relógio, com os tic-tacs, com os minutos, segundos... Não vai se importar com nada a não ser... Ser.
Ele aprendeu a lição, talvez tenha ficado muito frio com isso, muito duro. Mas ele aprendeu, e se errar novamente, vai ser pelo oposto do(s) anteriores. Não vai correr, não vai se apressar. vai dar tempo ao tempo e se o outro - quando - esperar, bem.



Ele quer dormir cedo, mas não consegue.

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