quinta-feira, 26 de julho de 2012

Por muito tempo venho me perguntando o que é que a gente deve saber e o que é que a gente deve se forçar  à ignorância.
Minha ingenuidade - que deus a tenha - já me ensinou que não, não posso (não devo, não quero e não aguento) saber tudo sobre as pessoas. Especialmente as que eu mais amo.
Existe um segredo necessário, um lado B (c, d, e, f....z) para cada um, e ele é sagrado.
A gente se permite a alienação completa a fatos que realmente determinam a vida, porque essa necessidade louca de conhecer o outro nos mínimos detalhes, nas minucias? Eu não sei esses detalhes nem sobre mim mesmo.
Oscar Wilde estava certo - óbvio - quando disse que "Pouca sinceridade pode ser perigoso, mas muita sinceridade pe absolutamente fatal". Tem coisas que eu não quero saber sobre você. Não me mostre.