Não.
Hoje eu escrevo para mim, por mim, sobre mim.
Eu estava morrendo de sono, frio e tédio em casa quando decidi, enfim, tomar um comprimido de efedrina e sair para caminhar, a noite. Eu, o iPod e a Beira Mar. Acho que tem algum alucinógeno ali porque eu viajeeeeeeeeeei nos pensamentos.
Pensei na vida - minha vida - e vi o quanto eu gosto dela. Toda errada, toda torta, confusa, complexa... Mas se não fosse assim, que graça teria?
Estar sozinho - do verbo: estar sem mais uma escova de dentes figurando no porta escovas de dentes - nos faz conhecer aquele SELF (oi, Jung, blz, brodi?) que a gente esquece as vezes.
Mas eu gosto dele :) Acho que apesar de todos os defeitos, eu sou bem sincero com tudo o que eu sinto e tudo o que eu sou, por assim dizer.
E daí que 99% das pessoas me vêem como uma piranha? Aposto que minha cama é bem menos frequentada do que a de 99% desses 99%. Adoro me divertir sim, beijar é bom pra caramba, mas quem se dispõe, sabe que, em 99% das vezes, não vai passar disso, e nem dessa vez.
Mas se eu me apaixonar, me entrego mesmo. E continuo sendo sincero. Eterno enquanto dure.
Tenho experiências - e oportunidades - que me levam a agradecer a cada segundo dessa minha vida. Minha história.
Tenho pessoas ao meu redor que eu entraria em frente a um trem por elas.
Tenho a família torta, errada, complexa, confusa e perfeita que vale ouro.
Tenho um filho lindo (Dolce), plantei algumas árvores, casei, comprei uma bicicleta, divorciei, ando de bicicleta :)
Estudo e trabalho o suficiente para me levar onde quero.
Conheço lugares incríveis, fiz coisas incríveis neles.
Acredito que vou atingir 99% dos meus sonhos...
MAS
E esse 1% que falta de tudo?
Faltar é bom, faz ter vontade de completar 100% e se essa vontade de viver não existir, a gente a penas existe, e não vive, certo, Oscar Wilde?
E agora que eu já vomitei todas essas palavras, fico pesando: PARA QUÊ?
Porque eu quis!
:)
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