quarta-feira, 21 de maio de 2014

Do you know who you are?

Somente quando pensamos ter entendido todas as coisas, o universo encontra uma maneira de nos colocar em uma encruzilhada. E aí temos que improvisar.
Encontramos felicidade em lugares inesperados. Encontramos nosso caminho de volta para coisas que importam mais. O universo é engraçado assim. 
Muitas vezes é a forma que ele encontra de ter certeza que acabamos exatamente onde pertencemos.
Quem determina quando o velho acaba e o novo começa? Não é um dia no calendário, um aniversário,  um novo ano. É um evento. Pequeno, grande... Algo que nos mude. Idealizando: Algo que nos de esperança.
Uma nova forma de viver e olhar o mundo. Abandonar velhos hábitos, velhas memórias. O que é importante é que nunca deixemos de acreditar que podemos ter novos começos. 
Mas é importante lembrar que  no meio de todo lixo, sempre há algo  a que vale a pena se segurar.
Em algum momento você deverá tomar uma decisão. Limites não deixam outras pessoas de fora, eles te prendem dentro. A vida é uma bagunça. É assim que somos feitos, então podemos gastar nossa vida desenhando linhas, ou cruzando-as.
Algumas linhas são perigosas de serem cruzadas. E aqui está o que eu sei: Se você tem vontade de tentar essa chance, a vista do outro lado é espetacular!
Quase sempre o que mais queremos é o que não podemos ter. Desejo nos deixa de coração partido, acaba conosco. Desejo pode acabar com sua vida.
Mas, tão difícil quanto querer algo pode ser, quem mais sofre é quem não sabe o que quer.
Abra os seus olhos. O que você vê? Mais possibilidades? Sua nova vista lhe da mais esperança? Esse é o objetivo, mesmo quando nem sempre as coisas dão certo dessa forma. As vezes uma mudança de perspectiva apenas nos permite ver aquilo que perdemos.


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Por muito tempo venho me perguntando o que é que a gente deve saber e o que é que a gente deve se forçar  à ignorância.
Minha ingenuidade - que deus a tenha - já me ensinou que não, não posso (não devo, não quero e não aguento) saber tudo sobre as pessoas. Especialmente as que eu mais amo.
Existe um segredo necessário, um lado B (c, d, e, f....z) para cada um, e ele é sagrado.
A gente se permite a alienação completa a fatos que realmente determinam a vida, porque essa necessidade louca de conhecer o outro nos mínimos detalhes, nas minucias? Eu não sei esses detalhes nem sobre mim mesmo.
Oscar Wilde estava certo - óbvio - quando disse que "Pouca sinceridade pode ser perigoso, mas muita sinceridade pe absolutamente fatal". Tem coisas que eu não quero saber sobre você. Não me mostre.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Efedrina entra, endorfina sai.... E a verdade tb.

Sempre achei que para eu ter inspiração para escrever, eu precisava de um outro alguem. Um sofrimento amoroso, um(s) chifre(s), ser traído, trair, perder algo -alguem - ganhar, morrer, nascer...
Não.
Hoje eu escrevo para mim, por mim, sobre mim.
Eu estava morrendo de sono, frio e tédio em casa quando decidi, enfim, tomar um comprimido de efedrina e sair para caminhar, a noite. Eu, o iPod e a Beira Mar. Acho que tem algum alucinógeno ali porque eu viajeeeeeeeeeei nos pensamentos.
Pensei na vida - minha vida - e vi o quanto eu gosto dela. Toda errada, toda torta, confusa, complexa... Mas se não fosse assim, que graça teria?
Estar sozinho - do verbo: estar sem mais uma escova de dentes figurando no porta escovas de dentes - nos faz conhecer aquele SELF (oi, Jung, blz, brodi?) que a gente esquece as vezes.
Mas eu gosto dele :) Acho que apesar de todos os defeitos, eu sou bem sincero com tudo o que eu sinto e tudo o que eu sou, por assim dizer.
E daí que 99% das pessoas me vêem como uma piranha? Aposto que minha cama é bem menos frequentada do que a de 99% desses 99%. Adoro me divertir sim, beijar é bom pra caramba, mas quem se dispõe, sabe que, em 99% das vezes, não vai passar disso, e nem dessa vez.
Mas se eu me apaixonar, me entrego mesmo. E continuo sendo sincero. Eterno enquanto dure.
Tenho experiências - e oportunidades - que me levam a agradecer a cada segundo dessa minha vida. Minha história.
Tenho pessoas ao meu redor que eu entraria em frente a um trem por elas.
Tenho a família torta, errada, complexa, confusa e perfeita que vale ouro.
Tenho um filho lindo (Dolce), plantei algumas árvores, casei, comprei uma bicicleta, divorciei, ando de bicicleta :)
Estudo e trabalho o suficiente para me levar onde quero.
Conheço lugares incríveis, fiz coisas incríveis neles.
Acredito que vou atingir 99% dos meus sonhos...
MAS
E esse 1% que falta de tudo?
Faltar é bom, faz ter vontade de completar 100% e se essa vontade de viver não existir, a gente a penas existe, e não vive, certo, Oscar Wilde?

E agora que eu já vomitei todas essas palavras, fico pesando: PARA QUÊ?
Porque eu quis!
:)


domingo, 8 de maio de 2011

Quanto vale o corpo?

Parece que quando a vida quer ensinar uma lição, ela ensina... Não importam quantos forem os caminhos necessários.
As vezes me vejo em situações em que parece que não existe o valor da auto-preservação. AUTO. Esse conceito anda meio desaparecido.
É tao bom - logo, importante - ser suficiente a si mesmo. Não buscar satisfação naquilo, naqueles que simplesmente não querem.

Conceito sumido também é o do cada um no seu quadrado. SAUDADES!
O corpo nao vale é nada mesmo hoje. Mantenho, assim, minha linha de vida retrô e sou feliz assim - serei. E por favor, no meu potinho de escova de dentes, só cabe a minha - Grato.

quarta-feira, 16 de março de 2011

TEM COMO?

Será que tem como alguém implantar um pouco de juízo na minha cabeça?
Acho que nesses dias de extrema insatisfação intestinal, eu eliminei parte da minha consciência junto.
A lei da oferta e da procura só funciona porque a gente sempre procura o que não está em oferta?
Sou consumista e gasto - quebro a cara - mais até nos assuntos não-materiais?

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Nota mental

NOTA MENTAL - Para o resto do mundo.



Não se apaixone.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Comer, rezar, amar, chorar, vomitar, voltar...

"He was playing a character I had invented,
which is somewhat telling. In desperate love, it's always like this,
isn't it? In desperate love, we always invent the characters of our
partners, demanding that they be what we need of them, and then feeling
devastated when they refuse to perform the role we created in the first
place..."
— Elizabeth Gilbert